Em junho de 2010, visitantes do renomado Museu de História Natural de Nova York se depararam com um erro geográfico significativo na exposição dedicada ao Brasil e à América Latina. Um mapa exposto no local apresentava uma demarcação incorreta da Floresta Amazônica, estendendo-a até o Nordeste brasileiro — uma falha que chamou a atenção e gerou críticas por parte dos brasileiros que visitaram a instituição.

Uma turista brasileira relatou sua surpresa ao notar a distorção na representação do bioma. Segundo ela, além da Amazônia ser ampliada para regiões onde, na realidade, predominam a Caatinga e o Cerrado, os afluentes do Rio Amazonas também estavam incorretamente traçados. O equívoco gerou perplexidade, principalmente pelo fato de a instituição ser uma das mais respeitadas do mundo no campo da ciência e da educação.
A Floresta Amazônica, que cobre grande parte da região Norte do Brasil e se estende para países vizinhos, possui uma geografia bem definida, reconhecida internacionalmente. No entanto, no mapa exposto no museu, sua delimitação parecia ignorar os limites naturais dos biomas brasileiros, criando uma representação imprecisa que poderia induzir o público ao erro.
Especialistas apontam que erros cartográficos em instituições de grande porte podem impactar negativamente o entendimento global sobre a geografia e a biodiversidade dos países representados. Com milhões de visitantes anuais, o Museu de História Natural de Nova York é uma importante referência para o público internacional, o que torna a necessidade de exatidão em suas exposições ainda mais crucial.
O caso levanta questionamentos sobre os critérios utilizados para a revisão e validação das informações expostas em museus. Se um erro desse porte passou despercebido em 2010, é possível que outras imprecisões geográficas estejam presentes em instituições similares.
Até o momento, não há informações sobre se o equívoco foi corrigido nos anos seguintes. No entanto, o episódio reforça a importância da revisão rigorosa de conteúdos educativos e do envolvimento de especialistas locais na construção de narrativas sobre diferentes regiões do mundo.